2 de out. de 2008

A verdade sobre o número das caixinhas de leite longa vida

Idéias são assim. Quando a gente toma partido de uma resiste em aceitar que ela pode não ser verdadeira.
Tive uma discussão acirrada com um grande amigo meu sobre esse mesmo assunto. Aí, entramos em contato com a tetrapark e com o fale conosco de algumas cooperativas de processamento de leite. Todos disseram a mesma coisa: Os números são controle de produção das caixinhas.
Mas nem precisava. Imagina retornar um caminhão de leite para a fábrica? Não teria o custo do transporte porque pode ser que ele voltasse vazio. Mas teria o trabalho dos funcionários dos mercados, da transportadora e dos funcionários do laticínio. Só aí já são várias horas/homem de salário agregadas ao preço deste leite.
Depois retirariam do embalagem, jorariam esta fora e colocariam em outra com o número 2, por exemplo.( Não seria mais lógico não por número nenhúm, he he he ). Em seguida, esse leite entraria no processo de distribuição novamente. Mais barato? Duvido! Porque se gastou mais com ele. Então ele deveria ser mais caro... Mas é de menor qualidade porque já foi fervido duas vezes...Só resta vender pelo mesmo preço... Mas aí, estão perdendo dinheiro...
Mas vamos dizer que assim seja e sse leite não venda de novo. Repete-se esse processo. E tome prejuízo.
Depois de cinco vezes, a cooperativa já pagou umas três vezes mais para não jogar o leite fora. Mas isso não acontece, a gente sabe. Se estiver próximo de vencer é mais fácil o mercado vender pelo preço de custo. Ninguém perde nada.
A Parmalat, inclusive, distribuiu um encarte junto com o leite informando que essa informação não procede e que os números são controle de produção das caixinhas. Então, não é uma questão de crença. É obvio que isso é span para gerar visitas a um blog ou site. Porque visitas em sites geram renda para seus proprietários...
Mas não fiquem bravos comigo não. Esse negócio de corrente pega a gente mesmo. Outro dia enviei a uma amiga um belíssimo texto atribuído ao Fernando Pessoa que recebí por email e nem percebí que no texto havia a palavra email( Lí porcamente, confesso ). Mas o Fernando Pessoa viveu de 1888 a 1935 em Portugal. Naquela época não havia emails... Conclusão... Passei vergonha.

14 de jul. de 2008

Geração Perdida

Há alguns anos atrás, há uns trinta anos atrás, um grupo de garotos e adultos esgueiravam-se por um muro que cercava um grande matagal e reuniam-se lá depois das horas mortas das noites. Voltavam perturbados ou calmos mas sempre aparentando normalidade dentro dos limites de suas próprias neuroses. O que ele faziam agrupados tão sorrateiramente naquele matagal? Fumavam maconha.

Só isso? Sim. Somente puxavam fumo, falavam de mulheres, brigas, perseguições e coisas que naquela época não podiam falar abertamente como um simples palavrão ou questões mais nebulosas da política do país ou mesmo do bairro. O medo era um grande olho fixo em cada um deles...

Eventualmente alguns roubavam o que estivesse ao alcance das mão ou até mesmo assaltava um tanseúnte. Meu pai foi um dos assaltados naqueles tempos. Eram marginais, homens simples e ignorantes na maioria das vezes, mas marginais. Gente que optou, pelo menos naquele momento, por seguir uma vida menos regrada e mais excitante. Gente que optou por não ter responsabilidades imediatas ou futuras e queimar a vida num trago furtivo durante a noite.
Mas que em determinado tempo, depois de passado os arroubos da juventude, acabavam num emprego, numa escola, numa família, integrados á sociedade e renegando o banditismo incipiente da maconha escondida.

Quase posso dizer..."Bons tempos aqueles..."

Hoje, o garoto enrrola a paranga enquanto anda na calçada em plena luz do dia. Acende seu cigarrão e fuma como se fosse um cigarro de tabaco qualquer vendido em caixinhas sedutoras. Muito pior que isso, ingressam facilmente em drogas mais fortes e perdem completamente a noção do juízo. Matam-se e morrem antes de atinar que esse caminho não dá em nada. Até porque, já existe uma sociedade permissiva e apológica que os envolve além dos limites da juventude inconsequente. Eles tem músicas, histórias, modelos, personagens e organizações criminosas para se sustentar. Viver bandido hoje é como ser um cidadão normal, honesto e trabalhador de trinta anos atrás. As músicas apresentam temas de violência e traição de formas pretensamente justificadas. Há hoje uma moral alterada, adaptada de dentro dos presídios e dos guetos mais violentos para a realidade do garoto de classe média que não trabalha e fica navegando pela internet. Essa moral da violência justifica o crime mesmo os cometidos por outros de outros poderes ou classes sociais.

Mas a apologia não para na violência. A sexualidade banalizou-se a tal ponto de um pai e uma mãe não perceber o conteúdo fortemente pornográfico das letras de muitos funks que a garotada de tenra idade baixam na internet ou ouvem em ráios piratas. Os "funks" apresentam letras de mau gosto recheadas de palavrões e obcenidades.( Quase me sinto obceno criticando isso! ) Na periferia das grandes cidades, a cultura virou de cabeça para baixo. Os movimentos de libertação que propunham mais cultura para o povo durante a abertura política da década de oitenta descambou para os bailes funks que tiram do povo o pouco que resta de seua cultura genuína.

O garoto de hoje não tem tempo para amadurecer. Passa da idade na casa dos pais alimentando-se de perversidades que a cultura tornou "glamourosa". E embriaga-se de drogas que o tiram o pouco que lhe resta de humano.

Posso estar escrevendo besteiras, mas daqui de dentro dessa realidade, só me resta pensar que toda essa geração está perdida!


5 de jun. de 2008

internet@speedy.com.br

A Telefonica começou a enviar cartinhas informando que baseada numa liminar vai começar a cobrar pela conexão com a internet para usuários que tenham optado por utilizar o login internet@speedy.com.br e senha internet.

A carta aos usuários informa que estes devem entrar no site da telefonica e optar pelo pagamento e utilização do serviço. Contudo, ninguém está disposto a pagar por um serviço que basicamente já é pago quando se paga a mensalidade do speedy.

Para isso, a melhor orientação é não optar por nada. Se a Telefonica ainda não tem uma decisão oficial da justiça, não temos a obrigação de dizer se queremos ou não pagar pela conexão com a internet. Até porque a nossa resposta é não! Chega de sobretaxas!

Por enquanto, então, não devemos fazer nada. E se a telefonica por ventura ameaçar cortar nossa conexão ou reduzir o serviço, devemos procurar o Procom. Adianta também procurar outras opções de conexão com a internet a partir de outras empresas. Onde a telefonica não é monopólio vale a pena dizer não!

1 de abr. de 2008

Participação nos lucros nos Correios e a Miséria Brasileira

Desde a zero hora de hoje, 01/04/2008, os trabalhadores dos Correios estão de greve em mais da metade dos estados da federação.

A greve tem como motivação o não pagamento do adicional de 30% prometido pela empresa aos carteiros a título de periculosidade ou compensação pelos riscos sofridos por estes profissionais no desempenhar de suas tarefas. Contudo, esse motivo apenas esconde uma insatisfação maior na presente data.

Trata-se da PLR, participação nos lucros e resultados, que já acontece há três anos nos Correios.Nos anos anteriores, em que o lucro não foi expressivo, cada trabalhador recebeu em média R$ 500,00. Este ano, com lucro recorde, os carteiros receberam basicamente a mesma coisa.
O porém é que os fucionários de nível estratégico( eufemismo para chefe de sessão ) receberam valores que vão desde R$ 6.000,00 até R$ 48.000,00.Isso piorou em muito as tensões já existentes entre trabalhadores de base e chefes de sessão e departamento. Ainda mais porque nos últimos anos o argumento para exigir mais esforço dos trabalhadores é justamente a maior participação nos lucros e resultados da empresa.

A presente situação deixa a todos da base dos Correios frustrados e com muita raiva. Estão todos se sentindo traídos e enganados mais uma vêz pelas pessoas que deveriam motivá-las a trabalhar mais e com mais eficiência. Criou-se uma abismo entre comandados e comandantes nos Correios. A crise interna vai se refletir diretamente na qualidade dos serviços postais visto que funcionários insatisfeitos produzem menos e sabotam mais.

O pior, é que não se vê possibilidade de volta á situação normal. Quem recebeu em seus contra-cheques valores acima dos R$ 6.000,00 dificilmente vai devolver estes valores e a não ser com alguma ação na justiça.

A injusta divisão dos lucros nos Correios é reflexo do que acontece diariamente no Brasil. Os grupos mais poderosos usurpam o direito dos mais fracos. Essa é a fonte da miséria brasileira. Essa é a fonte dos danos sociais a que estamos expostos diariamente. Por isso, a greve dos trabalhadores dos Correios tem muito de reivindicação justa.

10 de jan. de 2008

Hospedagem HPG - IG

Estou escrevendo para prestar um serviço ao internauta que procura por hospedagem de sites na internet e pode ser seduzido por um "nomão" da nossa internet "tupiniquim". Trata-se do IG ou HPG. Apesar de terem se associado ao google, não possuem nem de longe a qualidade desse novo parceiro.
O tratamento para quem é cliente é feito exclusivamente por telefone ou por meio do chat(o) onde você será atendido por funcionários incompetentes e displicentes. Funcionário pronto para copiar e colar uma resposta automática sem considerar o problema apresentado.
Digo isso depois de quatro anos brigando com os incompetentes do atendimento IG que nada mais fazem do que cumprir o que lhes é passado pela empresa em que trabalham.
Os principais problemas que levei ao conhecimento dos tais "copia-e-cola" foram relativos a erro do servidor(403, time-out e truncamento de caracteres). A resposta é sempre a mesma:
"Estamos migrando nossos sistemas..."
"Senhor, a sentidão no seu site se refere a uma atualização que estamos fazendo no nosso sistema de email..."
"Estamos temporariamente com inconsistências no servidor"
"Tente mais tarde..."
Sem contar outros abusos inclusive á lei brasileira. Se um serviço for oferecido em promoção por um preço menor todos os que já usufruem do mesmo serviço devem ser atingidos pelos novos preços. Mas isso não acontece no HPG-IG. A hospedagem que custava R$ 11,99 agora custa R$ 5,90 mas os usuários antigos não fazem jus ao benfício. E os "caras-de-pau" do atendimento chat(o) dizem que a promoção não se aplica aos antigos usuários...
Mas não acabou. Tem pior. Há quatro anos atrás era oferecido painel de controle e "ftp online". O painel de controle só funciona no IE5. Não tem suporte para Fire Fox ou Ópera. Nem no IE7 funciona direito. E o tal do FTP online é um sistema de upload ridículo feito em PHP que sobe apenas 5 arquivos por vêz via http mesmo. Nada mudou. Continua sempre assim.
Mas eles não te enganam tanto assim. Se lerdes o contrato verás que o IG "tira o corpo fora" o tempo todo. Tudo é por conta e risco do contratante, no caso, o incauto usuário, e eles podem ainda rescindir o contrato unilateralmente.
Portanto, se você está pensando em manter um serviço num servidor WEB, seja um site ou um sistema ou mesmo um currículum, não contrate os serviços do HPG-IG. É tudo o que tem de pior na internet brasileira. Contrate serviços como a Locaweb, por exemplo. atendimento rápido, profissional e altamente eficaz. Ou outro qualquer que você conheça e tenha melhor qualidade.