2 de out. de 2008
A verdade sobre o número das caixinhas de leite longa vida
Postado por Familia Baobá às 10:32
Marcadores: caixinhas, leite, lenda, lenda urbana, longa vida, números 1 a 5, reprocessamento
14 de jul. de 2008
Geração Perdida
Só isso? Sim. Somente puxavam fumo, falavam de mulheres, brigas, perseguições e coisas que naquela época não podiam falar abertamente como um simples palavrão ou questões mais nebulosas da política do país ou mesmo do bairro. O medo era um grande olho fixo em cada um deles...
Eventualmente alguns roubavam o que estivesse ao alcance das mão ou até mesmo assaltava um tanseúnte. Meu pai foi um dos assaltados naqueles tempos. Eram marginais, homens simples e ignorantes na maioria das vezes, mas marginais. Gente que optou, pelo menos naquele momento, por seguir uma vida menos regrada e mais excitante. Gente que optou por não ter responsabilidades imediatas ou futuras e queimar a vida num trago furtivo durante a noite.
Mas que em determinado tempo, depois de passado os arroubos da juventude, acabavam num emprego, numa escola, numa família, integrados á sociedade e renegando o banditismo incipiente da maconha escondida.
Quase posso dizer..."Bons tempos aqueles..."
Hoje, o garoto enrrola a paranga enquanto anda na calçada em plena luz do dia. Acende seu cigarrão e fuma como se fosse um cigarro de tabaco qualquer vendido em caixinhas sedutoras. Muito pior que isso, ingressam facilmente em drogas mais fortes e perdem completamente a noção do juízo. Matam-se e morrem antes de atinar que esse caminho não dá em nada. Até porque, já existe uma sociedade permissiva e apológica que os envolve além dos limites da juventude inconsequente. Eles tem músicas, histórias, modelos, personagens e organizações criminosas para se sustentar. Viver bandido hoje é como ser um cidadão normal, honesto e trabalhador de trinta anos atrás. As músicas apresentam temas de violência e traição de formas pretensamente justificadas. Há hoje uma moral alterada, adaptada de dentro dos presídios e dos guetos mais violentos para a realidade do garoto de classe média que não trabalha e fica navegando pela internet. Essa moral da violência justifica o crime mesmo os cometidos por outros de outros poderes ou classes sociais.
Mas a apologia não para na violência. A sexualidade banalizou-se a tal ponto de um pai e uma mãe não perceber o conteúdo fortemente pornográfico das letras de muitos funks que a garotada de tenra idade baixam na internet ou ouvem em ráios piratas. Os "funks" apresentam letras de mau gosto recheadas de palavrões e obcenidades.( Quase me sinto obceno criticando isso! ) Na periferia das grandes cidades, a cultura virou de cabeça para baixo. Os movimentos de libertação que propunham mais cultura para o povo durante a abertura política da década de oitenta descambou para os bailes funks que tiram do povo o pouco que resta de seua cultura genuína.
O garoto de hoje não tem tempo para amadurecer. Passa da idade na casa dos pais alimentando-se de perversidades que a cultura tornou "glamourosa". E embriaga-se de drogas que o tiram o pouco que lhe resta de humano.
Posso estar escrevendo besteiras, mas daqui de dentro dessa realidade, só me resta pensar que toda essa geração está perdida!
5 de jun. de 2008
internet@speedy.com.br
A carta aos usuários informa que estes devem entrar no site da telefonica e optar pelo pagamento e utilização do serviço. Contudo, ninguém está disposto a pagar por um serviço que basicamente já é pago quando se paga a mensalidade do speedy.
Para isso, a melhor orientação é não optar por nada. Se a Telefonica ainda não tem uma decisão oficial da justiça, não temos a obrigação de dizer se queremos ou não pagar pela conexão com a internet. Até porque a nossa resposta é não! Chega de sobretaxas!
Por enquanto, então, não devemos fazer nada. E se a telefonica por ventura ameaçar cortar nossa conexão ou reduzir o serviço, devemos procurar o Procom. Adianta também procurar outras opções de conexão com a internet a partir de outras empresas. Onde a telefonica não é monopólio vale a pena dizer não!
1 de abr. de 2008
Participação nos lucros nos Correios e a Miséria Brasileira
Desde a zero hora de hoje, 01/04/2008, os trabalhadores dos Correios estão de greve em mais da metade dos estados da federação.
A greve tem como motivação o não pagamento do adicional de 30% prometido pela empresa aos carteiros a título de periculosidade ou compensação pelos riscos sofridos por estes profissionais no desempenhar de suas tarefas. Contudo, esse motivo apenas esconde uma insatisfação maior na presente data.
Trata-se da PLR, participação nos lucros e resultados, que já acontece há três anos nos Correios.Nos anos anteriores, em que o lucro não foi expressivo, cada trabalhador recebeu em média R$ 500,00. Este ano, com lucro recorde, os carteiros receberam basicamente a mesma coisa.
O porém é que os fucionários de nível estratégico( eufemismo para chefe de sessão ) receberam valores que vão desde R$ 6.000,00 até R$ 48.000,00.Isso piorou em muito as tensões já existentes entre trabalhadores de base e chefes de sessão e departamento. Ainda mais porque nos últimos anos o argumento para exigir mais esforço dos trabalhadores é justamente a maior participação nos lucros e resultados da empresa.
A presente situação deixa a todos da base dos Correios frustrados e com muita raiva. Estão todos se sentindo traídos e enganados mais uma vêz pelas pessoas que deveriam motivá-las a trabalhar mais e com mais eficiência. Criou-se uma abismo entre comandados e comandantes nos Correios. A crise interna vai se refletir diretamente na qualidade dos serviços postais visto que funcionários insatisfeitos produzem menos e sabotam mais.
O pior, é que não se vê possibilidade de volta á situação normal. Quem recebeu em seus contra-cheques valores acima dos R$ 6.000,00 dificilmente vai devolver estes valores e a não ser com alguma ação na justiça.
A injusta divisão dos lucros nos Correios é reflexo do que acontece diariamente no Brasil. Os grupos mais poderosos usurpam o direito dos mais fracos. Essa é a fonte da miséria brasileira. Essa é a fonte dos danos sociais a que estamos expostos diariamente. Por isso, a greve dos trabalhadores dos Correios tem muito de reivindicação justa.
10 de jan. de 2008
Hospedagem HPG - IG
Postado por Familia Baobá às 22:41
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