7 de out. de 2007

Os momentos finais de Che Guevara e os constantes do ser humano

Lendo a reportagem da folha (http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u334538.shtml) em que o Félix Rodrigues, o agente da CIA que ajudou a capturar Che Guevara, conta os últimos momentos do guerrilheiro percebemos o quanto há de crueldade em ser humano. Che Guevara naquele momento representava o distúrbio, a guerra, o sangue, o confronto por ideais de "liberdade" para um povo oprimido independente da pátria. Os interesses americanos por sua vez acreditavam estar defendendo um sistema que dava ás pessoas a liberdade palpável da democracia e dos meios de produção e consumo de riquezas, representavam a sofisticação da máquina de matar. Ambos tinham razão na busca pela liberdade do outro mas a forma de atuar dos dois era cruel e desnecessária.
A humanidade não aprende tolerância e respeito. Utiliza métodos bárbaros como eliminar o oponente. Como se isso acabasse com os problemas. Os maiores problemas estão dentro dos sistemas. São os indivíduos. É individualmente que começa a ganância, a corrupção, a visão canhestra de eliminar o próximo porque pensa diferente. E depois armam esse circo para justificar suas ações como se fosse do sistema.
Não há nada de heróico na morte de Che. Nem de libertado nas ações da CIA ou do governo Boliviano. O que há e uma constatação sombria: O ser humano é um animal miserável.

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